sexta-feira, 30 de novembro de 2007

CARRETILHAS

Assim como os molinetes, as carretilhas servem para armazenar linha e auxiliar no arremesso e recolhimento. Oferecem maiores dificuldades de manuseio para quem começa, porém, pelas suas características, recomenda-se iniciar o mais cedo possível. Elas proporcionam arremessos mais precisos e melhor controle das iscas. Também suportam brigas com grandes exemplares com mais eficiência que molinetes e spincasts. Quanto mais rolamentos têm, melhores arremessos se consegue e mais resistência apresentam para eventuais disputas com peixes. O problema é que elas são um pouco mais difíceis de regular que os molinetes.

Alguns modelos de carretilhas têm um recurso chamado flipping. Ele possibilita, ao tirar o dedo do botão de liberação, que o carretel volte à posiçao fechada sem necessidade de girar a manivela.

Arremesso

Antes de arremessar é necessário regular o dispositivo de saída de linha, mais conhecido como freio (não confundir com fricção). Há necessidade de regular esse dispositivo para cada diferente tipo de isca. Na verdade, controla a saída de linha nas velocidades ideais para iscas específicas, sejam artificiais ou naturais.

Para isso, monte a vara com a carretilha, linha e isca. Depois feche o freio totalmente e destrave o botão que libera o carretel. Para regular corretamente, abra lentamente o freio (botão localizado perto da estrela junto à manivela). Faça isso até a isca começar a descer lentamente. Se ela descer com velocidade, feche mais o freio. Se estiver presa, libere-o. Caso tente lançar com o freio muito preso, a isca atinge boas distâncias. Com ele aberto demais, provavelmente ocorrem cabeleiras. A cabeleira resulta da velocidade de saída da linha pela vara, ou seja, menor velocidade da isca. Quando se lança e a isca começa a diminuir a velocidade, o carretel continua a girar, movido pela inércia. Isso forma um bolo de linha na carretilha, a cabeleira.

O freio não passa de um dispositivo redutor do giro livre do carretel, quando a isca perde velocidade. No início parece complicado. Depois de algum treino, porém, a prática torna os arremessos bem fáceis. Mesmo com o freio regulado, no momento do lançamento o carretel precisa ser preso com o polegar no instante em que a isca estiver perdendo velocidade. Há outros controles secundários de freio: o magnético e o centrífugo. Funcionam como sintonia fina do principal e foram desenvolvidos para diminuir os riscos de cabeleiras. O freio magnético tem um conjunto de magnetos (imãs) que atuam mais ou menos no carretel, dependendo da regulagem. Um botão lateral, posicionado do lado oposto da manivela de recolhimento da carretilha, é numerado de zero a dez.

Quanto mais próximo de dez, mais imãs atuam no carretel e mais preso fica e, qunto mais próximo de zero, mais livre está o sistema. Alguns modelos de carretilhas podem apresentar marcações diferentes ou inversas a essa.

Antes de regular o magnético, o principal precisa estar bem sintonizado. Depois disso, posicione o freio magnético na posição mais presa (dez) e inicie os arremessos, abrindo um ponto a cada dois lançamentos, até encontrar os pontos ideais para evitar cabeleiras. Depois de um pouco de prática, o ponto ideal mais comun para arremessos seguros, ficam entre as posições 4 e 6.

Freios

O freio magnético também auxilia em arremessos contra o vento. Com o vento nas costas, a natureza ajuda a evitar cabeleiras. Quando se muda a direção dos arremessos e se lança contra o vento, o problema volta a perturbar. Nessas ocasiões, o freio magnético tem grande utilidade. Os problemas com o vento são evitados caso você feche total ou parcialmento o freio magnético. A intensidade de travamento depende da força do vento. Entretanto, se ela for muito grande, nenhum sistema de freio resolve.

Os freios centrífugos funcionam da mesma forma que os magnéticos. Porém, têm maior precisão e são de mais difícil acesso, pois ficam no interior das carretilhas. Ao invés de botões numerados, são dois, quatro ou seis pinos plásticos encaixados em outros presos aos carretéis. Têm duas posições, aberto e fechado. Abertos, ao passo que o carretel gira, trabalham como lonas de freio de automóvel ao encostarem nas laterais do sistema e prendem levemente o carretel. Assim, evitam que a inércia gere o problema. Fechados, permitem giro livre dos carretéis. Para regulagens intermediárias, você deve escolher a quantidade de pinos para abrir ou fechar. Posicione-os sempre de dois em dois. As possíveis posições são dois, quatro ou seis pinos abertos. Portanto, três posições. Para ter acesso a esses pinos, deve-se abrir a carretilha removendo a tampa, lateral podendo avistar os pinos presos no carretel. Depois de um pouco de experiência dá para abrir cada vez mais o freio principal, o magnético ou o cntrífugo. Isso possibilita arremessos mais longos.

: : Tipos de Carretilha : :

Leve

cal100.jpg (11102 bytes)Calcuttá 100

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Média

cal250.jpg (11104 bytes)

Calcutá 250

cal200-5.jpg (11272 bytes)

Calais

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Médio-pesado

cal400.jpg (10829 bytes)

Calcuttá 400

carretilha pesada2.jpg (12237 bytes)

Corsair 300

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Pesado

carretilha superpesada.jpg (14310 bytes) carretilha super heavy.jpg (11252 bytes)58889.jpg (10171 bytes)

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